Como já era de se esperar para este século, o veículo aéreo já é realidade em nossas vidas, e será cada vez mais comum em pouquíssimo tempo… entenda.
Você já imaginou estar preso no trânsito e conseguir voar com seu carro saindo desse engarrafamento?
Essa tecnologia do futuro já está nos planos de grandes empresas que almejam o novo meio de transporte nas chamadas “Cidades Inteligentes” ou “Smart Citys”.
Esses veículos poderão ter asas, hélices ou turbinas.
Muitos projetos apostando inclusive no fim dos carros como conhecemos para a predominância dos carros voadores, sejam com motoristas ou até mesmo agindo de forma autônoma, sem um piloto.
O desejo de voar do ser humano permitiu a criação do avião que foi um marco histórico na humanidade, diminuindo significativamente o tempo de viagem entre cidades.
Desenvolvido por um brasileiro com ascendência francesa chamado Alberto Santos Dummont, e pelos dois irmãos norte-americanos Wilbur e Orville Wrigh em 23 de outubro de 1906 com o modelo 14 – Bis, marcou a origem da aviação.
Nesse período já existiam balões e Zeppelins, porém, eles não possuíam a mesma autonomia que o avião trouxe.
Apesar de a ideia de carros voadores parecer serem novas, foi próximo a esse momento desde o início do século passado que existem registros de protótipos de diversos modelos com asas fixas, hélices, asas desmontáveis e até turbinas, infelizmente a maioria sem sucesso.
Ao longo de todo esse período de mais de 100 anos, diversos desses modelos das mais diferentes formas surgiram, como o Curtiss Autoplane, desenvolvido em 1917 por Glenn Curtiss e que provavelmente tenha sido a primeira tentativa de construção de carro voador até aquele momento.
O modelo consistia em um avião com rodas e asas fixas, se tornando inviável o tráfego em cidades devido ao seu tamanho.
Além disso, não há registros que comprovem que ele realmente tenha voado.
Não muito tempo depois, em 1921 surgiu o modelo Carro-Avião por Rene Tampier, que diferente do anterior, poderia dobrar suas asas, facilitando o tráfego na cidade.
Em 1922 o Carro-Cóptero desenvolvido por Raúl Pateras Pescara, apresentava duas hélices, utilizando o mesmo princípio dos helicópteros.
Já no final da Segunda Guerra, o modelo Hafner Rotabuggy foi uma tentativa de transformação de um veículo de guerra em um helicóptero para que pudessem ser jogados de aviões e descessem sem quebrar.
No ano de 1946 o modelo Airphibian desenvolvido por Robert Fulton, possuía um sistema de sustentação retrátil, ou seja, era composto com um sistema de instalação de asas.
E assim continuou com diversos modelos como o ConvAirCar em 1947 que chegou mais perto da validação até aquele período, mas que mesmo conseguindo voar, o projeto foi interrompido devido a um acidente com o carro e seu criador.
Além desses, surgiram os modelos Simcopter em 1957, Piasecki VZ-8 Airgeep também em 1957, AVE Mizar em 1971, G412 em 1996, Moller M400 Sky car em 2002 e assim por diante, alguns até obtendo sucesso, mas outros não…
Portanto, não é de hoje que o ser humano busca essa tecnologia que significará novamente um marco e uma mudança em como nosso mundo funciona.
E isso já é uma realidade.
Empresas ao redor de todo o mundo já estão desenvolvendo protótipos cada vez mais avançados desses veículos para as Smart Citys.
Na China, o modelo EHang 216, um veículo aéreo autônomo, lançou seu primeiro serviço comercial de mobilidade urbana aéreo.
A empresa fez parceria com a LN Holdings, sendo o primeiro Hotel do mundo a oferecer serviço de drone de passageiros aos seus clientes.
Tendo como ideia fornecer passeios turísticos aéreos, transporte de viajantes, logística e promover shows de luzes.
Além da Ehang, temos também o modelo Lilium Jet, um jatinho que realiza decolagens na vertical e pode até mesmo caber no quintal de casa.
Desenvolvido pela Lilium GmbH, o jatinho possui uma tecnologia exclusiva chamada Ducted Electric Vectored Thrust (DEVT), motores a jato elétricos que oferecem vantagens como sua eficiência na aerodinâmica, perfil de ruído mais baixo e carga útil.
Segundo a empresa, a base veio da mesma ideia dos motores a jato tradicionais, porém de forma mais simplificada.
A empresa planeja até 2024 estar em operação nas grandes cidades com a implementação desses veículos, tendo como ambição ser uma das pioneiras no mercado.
Outra empresa que deseja adentrar neste mercado é a Bell.
Com o modelo Bell Nexus 4EX, é considerado o carro voador para viagens de pequena distância, que segundo o fabricante fará parte do ecossistema das cidades inteligentes.
O modelo promete chegar ao mercado e entrar em circulação até o ano de 2025, dependendo unicamente da regulamentação para operar dentro das grandes cidades.
Ele é equipado com quatro dutos com hélices e sistema de propulsão 100% elétrico.
Além disso, possui autonomia para voar por uma distância de até 100km, chegando a voar em uma velocidade de até 250km/h.
Já no Brasil, a Eve, empresa de transporte aéreo urbano da Embraer anunciou está semana que em seus modelos de carro voador que estão em desenvolvimento, terá uma versão em homenagem a Ayrton Senna através de uma parceria com a marca do piloto.
O modelo futurista possuirá as cores vermelho e preto nas partes interna e externa.
A startup já firmou uma série de contratos para fornecer centenas de carros voadores para diferentes empresas internacionais como Blade Air Mobility, Avantto e Widerøe Zero a partir de 2026.
Além disso, vários testes de rota estão sendo realizados no Rio de Janeiro, conectando a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim.
Portanto, o futuro da mobilidade urbana através das Smart Citys está muito próximo da realidade.
Carros voadores farão parte do nosso cotidiano e sairão das telas do cinema para a vida real.
Isso se tornará algo comum… Como eu disse anteriormente: o veículo aéreo já é realidade nos dias atuais.
Além disso, trará consigo o benefício de serem autônomos, ou seja, isso significa que muitos modelos não precisarão de piloto.
Por fim, serão totalmente elétricos, diminuindo a emissão de gases na atmosfera, auxiliando o meio ambiente.
Gostou desse conteúdo? Sim, o veículo aéreo já é realidade em nosso meio.
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